sábado, 23 de janeiro de 2010

O ESPÍRITO COMUNITÁRIO

Será certamente o espírito comunitário o princípio básico que dará o tom dominante da sociedade que se esboça no terceiro milênio que nesses tempos se inicia.

Vivemos no auge do materialismo, da competição armamentista, da ganância e da busca desenfreada por prazeres, do sentido do ter, do acumular e do explorar.
Tudo o que presenciamos na atualidade é justamente o ápice de um movimento que desmoronará em breve.

A sociedade que vivemos vive o auge do egoísmo. A ganância desenfreada, a falta de piedade, a concorrência aliada às campanhas publicitárias e os bombardeios consumistas de toda ordem levaram o ser humano a expressão mais baixa de sua condição transformando-o numa espécie de robô programado para consumir, para ter, para possuir e acumular mais e mais sem saber exatamente por que, para quê e que fim poderá dar às "riquezas" que acumula.

Elevando ao máximo esse poder de cobiça e ganância a sociedade criou no homem necessidades artificiais que ele acabou acreditando fazerem parte de sua real natureza.

Bombardeado incansavelmente pelo efeito da propaganda subliminar que afeta diretamente o seu subconsciente, o homem está programado para o egoísmo, para a competição e para a rivalidade. E nessa crença materialista absurda, o homem mais vale muito mais pelos bens que possui e sua estima na sociedade está proporcionalmente realcionada ao que ele tem e o que ele possui e não ao que ele faz.

Para a sociedade em que vivemos pouco importa qual a origem dos tesouros acumulados que na maioria das vezes é resultado de injustiças, de atitudes escusas e se fossemos averiguar a fundo a origem de muitas fortunas; nelas encontraríamos lama, vergonha, sangue e crimes desprezíveis.

Mas para uma sociedade materialista, como a que vemos; esses fatores não têm a menor importância, já que o que conta realmente são os títulos e as posses.

Mas esse estado de coisas está com seus dias contados.

Muito em breve veremos ruir todo essa estrutura da sociedade materialista consumida pelo próprio vazio interior que lhe é inerente.

Isso se faz necessário na escalada evolutiva do homem, a intensificação da miséria, da violência e do egoísmo. O momento que agora vivemos é de intensificação da luta, o ponto máximo da curva evolutiva do mal e é necessário mesmo que esses fatos se tornem mais e mais marcantes para que os próprios homens cansados de se autodestruírem; olhem a realidade de frente e compreendam finalmente que o egoísmo, a competição e a vida fútil e artificial que eles têm levado; servirá apenas para levá-los à destruição e à morte.

Assim, as necessidades, as dificuldades e as desilusões começarão por igualar as criaturas. E é em meio a todas essas lutas e misérias que o homem cansado de tanto egoísmo olhará para si mesmo e para seu irmão com quem combate e dirá exausto: Afinal porque nos autodestruímos? Não seria mais fácil e lógico unirmos nossos esforços pelo bem comum? Dê-me tua mão irmão e construamos uma nova realidade juntos.


Então; qual um sol poderoso e magnânimo brilhará nas mentes e nos corações de todos os seres esse espírito comunitário que será a lei sublime que ditará a vida no orbe terrestre no novo milênio que inicia.


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