domingo, 8 de agosto de 2010

PRETENSOS DONOS DA VERDADE

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Por Jan Val Ellam
Qualquer atitude ou conduta humana é passível de crítica. Porém, julgar o autor da mesma é postura espúria que aponta para o pronto aniquilamento da multiplicidade de condutas da família humana, revelando o lastimável egocentrismo doentio dos que assim agem. Qualquer conteúdo exposto por alguém, seja de tese ou de opinião, é passível de crítica. Mas, novamente, atentar contra a dignidade de quem opinou é comportamento delinqüente diante da ética que deveria ao menos pontuar e harmonizar a convivência de pessoas que se afirmam esclarecidas. Os que assim fazem não se deixam levar por essa ética, mas sim por outra: a dos que se sentem “em paz com suas consciências”, mesmo assumindo para si próprios o papel de juízes, apesar de não demonstrarem a mínima intimidade com o conteúdo do tema que pretenderam falsamente abordar, criticar ou ajuizar. Esses pretensos donos da verdade achacam a reputação alheia, adornando-a com adjetivos de toda ordem, mas nada acrescentam ao conteúdo e sequer avaliam com seriedade a conduta alheia posto que mal conseguem cuidar da própria. E o pior é que esse filme já foi visto em muitas páginas da história desta humanidade.

Pessoas de idéias estéreis costumam sentir-se deslocadas perante as que se esforçam minimamente, equivocadas ou não, para algo contribuírem com o progresso das idéias e dos fatos. Atirar pedras a esmo, sem demonstrar conhecimento sequer do fato que pretendem criticar ou atingir é atitude que somente demonstra o impulso fácil, leviano e mal administrado de quem assim age. Quanto ao por que de agirem dessa forma, não me é dado avaliar e, portanto, não posso julgá-los. Mas discordo frontal e abertamente de atitudes desse tipo por atentarem contra a dignidade da vida, como também pelo fato de nada adicionarem ao assunto em foco. Contudo, jamais devolveria as críticas atacando reputações alheias ou travestindo seus nomes com alcunhas ofensivas, por julgar, primeiro, inadequado à minha pequenez, enquanto pessoa, pretender julgar alguém e, depois, por ser injusto com quer que seja.

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10/10/2010
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