MOSTRA DE DANÇA DA 4ª CRE - REFLEXÕES - PARTE III

Bom... Seria preciso uma palestra para debater todas as mudanças e posturas que dignificarão a Mostra de Dança da 4ª CRE e que possibilitarão um evento condizente com a força da Zona da Leopoldina e suas potencialidades e talentos sócio-culturais e artísticos promovendo a afirmação de nossa identidade e fortalecendo a autoestima de seus atores sociais.

Acabamos conseguindo com a coreografia “Elixir da Vida” um espaço na Mostra Intermunicipal cuja comissão julgadora formada por estagiários da Escola de Dança da UFRJ, segundo informação dada no evento pela organização, selecionou. Pareceu-me mais um “favor” político; tendo em vista os fatos anteriormente citados, do que realmente um reconhecimento do valor do trabalho realizado. Não me perguntem por que digo isso que eu falo. Não nasci ontem! E no dia posterior ao fim das apresentações resultado foi divulgado.

Esse ano. Falo agora de 2009 pulando 2008 para poupá-los de mais ladainhas desagradáveis; os problemas se repetiram em dose cavalar e com o seguinte agravante: A tal comissão julgadora ou de avaliação, seja lá qual for o termo mais apropriado; sem um suporte de vídeo para posterior avaliação em caso de dúvidas, já que não foi filmado (se foi quero um vídeo de presente da 4ª CRE da belíssima apresentação da coreografia “Eu Nasci Aqui” do Ciep Operário Vicente Mariano); o que acho um desrespeito a todos os educadores e educandos envolvidos nesse processo; decidiu a partir de anotações em um caderno quase um mês depois, o que é também questionável e faltando menos de uma semana para a apresentação dos trabalhos selecionados na Mostra Intermunicipal na UERJ; divulgar a lista das escolas que foram selecionadas no dia 28 de outubro. Pera aí! Somos profissionais da educação gente. Não somos idiotas! O que leva um processo a ter esses desdobramentos lamentáveis? Vamos sentar discutir e buscar caminhos para que esses fatos lamentáveis não voltem jamais a acontecer e principalmente no âmbito da educação.

Já que não conseguem se organizar para realizar um evento com o mínimo de dignidade e coerência possível, que pelo menos respeitem os educadores que apesar dos pesares insistem em seguir adiante com propostas e iniciativas que promovem o mínimo de coerência no processo educacional.

Nem se quer um vídeo das apresentações os educadores e educandos merecem para uma avaliação posterior junto aos alunos e registro da experiência vivida. Isso é o cúmulo! Quanto ao resultado. Nem posso questionar, afinal de contas não sei quais são os critérios e prefiro nem saber na atual conjuntura dos fatos para não desanimar no trabalho árduo que ainda tenho pela frente de afirmação da cidadania na Maré e na Rede Municipal de Ensino. Prefiro ficar com o resultado do dever cumprido e da mensagem levada a aqueles que estão atentos e que sentem a diferença na postura e na proposta apresentada. A esse resultado dou muitíssima importância e sigo divulgando aqui e no youtube as experiências vividas. Quem sabe faz a hora não espera acontecer. O resto é o resto.

Mostra de Dança da 4ª CRE em 2010... Só se a nova gestão da SME e da Srª Secretária da 4ª com suas novas propostas sócio-culturais e artísticas promoverem uma revolução sensata nesse processo. Eu heim! Dar murro em ponta de faca não é comigo.

Mais fácil é fazer rifas e produzir vídeos das apresentações na própria unidade escolar e divulgar no youtube. O resultado é mais efetivo para a visibilidade do trabalho dignificando os envolvidos e fortalecendo suas autoestimas como a presença do Minc e do MEC através da comissão da OEI (Organização dos Estados Ibero-americanos) visitando nossa unidade escolar para uma apreciação da experiência/projeto vivida no “Amar é Dança – Um corpo em movimento exercitando a cidadania”. Etapa de um processo de seleção para o Arte/Educação Cultura e Cidadania.

E a vida continua...