Eu, Diógenes
Pereira de Lima, portador da identidade MG-20.922.404; Título Eleitoral Inscrição
nº 008178540329, Zona 124, Sessão 0015 – Guarani – MG; residente na Chácara
Solar de Outono, SN1 em Guarani – MG; faço chegar publicamente à Vossa Excelência
um relatório de vivências e observações feitas enquanto Educador vinculado ao
Centro de Referência da Assistência Social – CRAS de Guarani – sob a
abrangência administrativa de sua gestão no cumprimento de seu mandato como
Prefeito do período de 11 de fevereiro de
2014 a 06 de agosto de 2014. Quase exatos seis (06) meses.
Espero que
meus vinte e cinco (25) anos de experiência em Arte Educação possam servir de
algo na minha tentativa de contribuir através da ação sócio/cultural e
artística para uma sociedade mais digna e mais justa no nosso país; no caso
aqui, merecendo a honra de atuar como Arte Educador no Município de Guarani
exatamente no festejado ano do Centenário dessa acolhedora cidade.
É importante
destacar que não tenho nenhum vínculo partidário em Guarani e que o debate e a
reflexão que proponho jamais poderão ser vivenciados com veemência e coerência
se atrelado ao ranço do partidarismo e dos interesses outros que não os da comunidade
pela qual humildemente me sinto impulsionado a lutar por seus interesses - a
comunidade “excluída” de Guarani – MG.
Essa
neutralidade partidária providencial no atual cenário político do Município de
Guarani – MG no contexto mais amplo do cenário político nacional me imbui de
imparcialidade para somar na medida do meu possível a partir de minha
experiência como idealizador, coordenador e integrante de projetos em Arte
Educação de comprovada pertinência educacional na Rede Municipal de Ensino do
Rio de Janeiro e em Programas Educacionais como o de Crianças da Petrobrás.
Aproveito a
ocasião para esclarecer que não tenho nenhuma pretensão política no Município
de Guarani – MG que não a de atuar como Arte Educador, dinamizador
sócio/cultural no sentido mais amplo do termo; e que a comunidade terá sempre
em mim uma voz para à princípio dialogar com as instituições governamentais por
seus/nossos direitos sócio/culturais e artísticos, mas se necessário for...
para gritar também por esses direitos.
No dia 11 de
fevereiro de 2014 iniciei minha atuação como Arte Educador em Guarani.
Indicado pelo
Tuca (o do bar), morador do Pirapitinga, fui contatado no Rio de Janeiro por
Paulinho, vulgo “Paulinho Cata-Ovo”, no começo de Janeiro.
Rapidamente
entrei em contato e agendei uma apresentação do Projeto “Guarani de mãos dadas
exercitando a cidadania” onde proponho a vivência/capacitação de quinze (15)
adolescentes e jovens em situação de risco em “Danças Circulares”.
Acreditando
ser interesse da Prefeitura de Guarani a capacitação e a inclusão social desses
jovens; fui me adaptando aos interesses da Prefeitura... naquele momento muito
divergentes dos meus no plano educacional. Mas com a intenção de no caminhar do
processo acenar junto à Prefeitura e à Coordenação do CRAS para a necessidade
de se pensar/repensar um Plano Politico Pedagógico de Ação no âmbito
educacional do CRAS.
A minha
estratégia era convencer à Prefeitura, na pessoa da Secretária de Assistência
Social, que uma aula de Zumba com 1000 assinaturas e CPF para justificar a
atuação de uma Instituição é nada no fazer político ético e digno comparado à
inserção sócio/cultural e artística de 15 (quinze) jovens em situação de risco
que se tornam referências vivas para a comunidade em flagrante e dinâmico desenvolvimento
pessoal; exemplos vivos de incentivo político e fomento a afirmação ética e
digna da cidadania através da Arte Educação.
Atender a
demanda de 4 (quatro) turmas de aulas de dança
adultas às terças e quintas respectivamente de 18:00 às 19:00 hás e das
19:00 às 20:00 hs era prioridade e passou a ser quase uma “condição” indireta
para poder desenvolver um projeto em arte educação com crianças e adolescentes
pela manhã e pela tarde.
Passado um
mês... Percebendo que a falta de público
era um problema nas manhãs e tardes na oficina de Dança do já “inserido” socialmente
em Guarani Prof. Diógenes; comecei a me incomodar e muito com o fato de estar
recebendo sem estar sendo efetivamente aproveitado em minhas capacidades e
habilidades didático-pedagógicas no plano do fazer educacional; já que as aulas
de dança para crianças e adolescentes estavam acontecendo com baixíssimo
público.
Já nesse então
acenava para a Sr.ª Vice-Prefeita que melhor seria aproveitado atuando como
educador no CRAS ou desenvolvendo algum projeto em dança atrelado à Secretaria
de Educação; mas parece que nunca fui claro ou talvez em sua leitura da
situação ela achasse que tudo estava indo bem.
Percebendo que
a dinâmica de atuação dessa gestão coordenadora do CRAS não resultaria em
público nas oficinas me ofereci para ligar para alunos do ex-professor
inscritos no CRAS para informa-los do reinício das aulas de dança agora com
novo professor, eu. Tentava eu na medida do meu possível fazer algo de
divulgação. (Fui contratado para isso? Não. Alias nem contratado tinha sido
ainda).
Apesar de o
CRAS estar diretamente ligado à Prefeitura me causou muita estranheza trabalhar
2 (dois) meses em situação irregular; mas é claro; correndo atrás da
regularização da minha situação trabalhista; afinal de contas hoje em dia nem
diaristas trabalham sem contrato legal! Está me entendendo?
Lembrar o
episódio do meu primeiro pagamento pelos serviços prestados é lamentável, mas
necessário. Uma vez cumprido um mês de trabalho (OBS: sem contrato formal
nenhum com a Prefeitura) recebi um cheque que não condizia com o valor que
tinha sido acordado com a Sr.ª. Vice-Prefeita para as 10 horas semanais/40
horas mensais de aulas que havia trabalhado.
Depois
de todo o constrangimento de ter que reivindicar o que me deviam e ainda após
muito “disse e me disse”; chegou-se a conclusão que sim; ouve um mal entendido
que seria resolvido. Mas da pior maneira possível, pra variar.
A solução
encontrada pelo contratante, no caso a Prefeitura através da coordenação do
CRAS que justificou “Não temos como lhe pagar agora a diferença que ficou
faltando; então você falta duas aulas e tudo fica resolvido, nos te pagamos
assim mesmo”; foi lamentável. Ou não foi?
Em Reunião com
a Sr.ª Vice-Prefeita que confesso até hoje não saber se é Vice-Prefeita ou
Secretária da Assistência Social. Ou se é as duas coisas. O que seria
lamentável; se for o caso. Pois além de impedir a atuação de outro ator social
(cidadão guaraniense) ocupando um cargo que deveria ser de outro; corre o risco
de no calor do acúmulo das responsabilidades; acabar cometendo erros que podem
terminar funcionando como um tiro no próprio pé em uma gestão que esteja
desatenta aos verdadeiros interesses da comunidade.
Boa vontade ajuda,
mas o que resolve mesmo é competência e a capacidade de ouvir aliados e
parceiros comprometidos com os interesses coletivos e com o bem comum.
E foi ouvindo “mas,
porém, contudo, todavia, entretanto e outras conjunções adversativas no
discurso” que tratei de entender o ponto de vista da atual coordenação do CRAS que
tendo como parceiro um profissional da Arte Educação, reconhecido
internacionalmente e disposto a somar; não o estava sabendo aproveitar.
Foi então que
sugeri que meus horários na Quadra de Esportes sem público fossem substituídos
por horários dedicados aos alunos que frequentavam o CRAS.
Unindo o útil
ao agradável; já que sinto prazer no ato de educar e o faço por necessidade
espiritual e não material (para sobreviver) como muitos são levados pelas circunstâncias
a fazer; ofereci-me em junho à coordenação do CRAS para realizar uma atividade
com os alunos que na ocasião; segundo educadores e a coordenação estavam
impossíveis. “Difíceis de lidar”. Principalmente os adolescentes do Pro-Jovem
que segundo educadores e coordenação; não respeitavam ninguém.
Na minha
estratégia de aproximação do grupo visando diagnosticar onde estava a “cisma” entre
educadores/educandos/funcionários pedi à coordenação que me desse a chance de
desenvolver uma atividade com as crianças sem a formalidade de ser apresentado
como Professor de Dança. A minha ideia era munido da neutralidade detectar o problema a partir
de uma dinâmica coletiva e fazer uma diagnose para em Reunião propor uma ação
de integração do grupo repensando os próximos passos e ações de planejamento do
CRAS.
Fui comunicado
de que no dia 09 de julho teríamos nossa Festa Junina. Ou melhor, o CRAS
estaria realizando sua Festa Junina e os educadores me perguntaram se eu
poderia fazer uma dança com as crianças.
Aceitei o desafio e parti para a diversão! Adoro essa parte.
Com as
crianças consegui em 4 (quatro) encontros conversar sobre o CRAS (O que é? Para
que serve? Como funciona? E como funcionaria melhor se todos nós; funcionários,
educadores e alunos respeitássemos o espaço e entendêssemos sua verdadeira
função).
O Astral mudou
positivamente e conseguimos criar juntos 3 (três) danças em 4 (quatro) dias
para serem apresentadas na Festa Junina.
Buscando
aproveitar o caráter comunitário das tradicionais Festas Juninas propus à
coordenação do CRAS a realização da Festa na Praça de Esportes com uma gincana
que integraria todos os alunos do CRAS em quatro grupos; coisa difícil até
aquele então; disputando corridas do saco, do ovo, dança da laranja, corrida da
agulha e etc.
Resgatar o
interesse das crianças pelo lúdico fazendo uma viagem pelo universo das
brincadeiras que faziam a alegria dos educadores quando criança foi a
estratégia utilizada por esse educador que voz escreve para aproximar/integrar
alunos e educadores do CRAS na ocasião. Não foi para isso que pediram minha
ajuda meu Jesus Cristinho? E olha que estava funcionando até eu descobrir que o
evento não seria na quadra e sim nas instalações do CRAS. Sem ser aberto à
família.
As dificuldades
listadas pela Coordenação do CRAS para a realização da festa junina na quadra
de esportes foram tantas e tão óbvias quando não se tem a vontade politica e a
compreensão da necessidade de dinamizar a relação CRAS/Educadores/Educandos/Funcionários/Família/Comunidade
que não vale a pena listar.
Perdia a Prefeitura
uma oportunidade efetiva de ser transparente e coerente com a comunidade
compartilhando as conquistas no plano da integração social e da inclusão
alcançadas pelos projetos desenvolvidos pelo CRAS. Que pena!
A
justificativa era que na quadra pareceria que era uma festa pública, mas não
era. Opa! E que o CRAS não tinha/tem dinheiro para bancar uma festa aberta à
comunidade. Ou seja, a festa aconteceu sem a gincana, que foi descaracterizada
em sua função integradora dos alunos do CRAS como um todo e os educadores; se
transformando em apenas uma atividade da Oficina do Prof. Diógenes realizada na
semana seguinte. Lamentável!
Estou até hoje
esperando uma reunião efetiva de avaliação das atividades desenvolvidas no CRAS
posterior à festa para uma avaliação onde pretendia expor para debate e
reflexões as observações sobre a experiência vivida com os alunos do CRAS que
culminaram com a apresentação das danças na Festa Junina e a gincana, mesmo
realizada fora do contexto proposto.
Enquanto as
raras reuniões no CRAS não tiverem como pauta o próprio CRAS, suas funções;
seus erros e acertos no serviço à comunidade; planejamentos com metas e
objetivos a serem alcançados a curto, médio e longo prazo seguido de
avaliações. Enquanto a prioridade for justificar ações e esclarecer fatos da
atual gestão; essa mesma gestão corre o risco de pecando pela negligência
perder a oportunidade de fazer a diferença na história política de Guarani. (Em
seis meses participei de duas reuniões sem direcionamento efetivo para as
questões e demandas da instituição, onde pasmo fui obrigado a ouvir um desfilar
de justificativas para atos e ações políticas do senhor Prefeito). E quê? Sou
Educador... Quero planejar, debater, compartilhar estratégias de ação,
analisar, refletir atitudes no fazer educacional em benefício de todos. O resto
é secundário. É tão secundário que Ser educador independe de ser funcionário da
Prefeitura ou não. Dá para entender meu raciocínio Sr. Prefeito? Ou será que
não me faço entender?
Das
observações mais preocupantes destaco a completa ausência da presença dos
responsáveis dos alunos atendidos pelo CRAS integrados de alguma maneira à
instituição. Sendo o CRAS uma instituição voltada diretamente para a família
soa incoerente que os responsáveis pelos alunos não sejam de alguma maneira
estimulados a se integrarem à instituição ainda que apenas no acompanhamento da
participação do seu tutelado nos projetos através de reuniões periódicas que fortaleçam
os vínculos com a instituição e o respeito e a compreensão da importância social
do trabalho nela desenvolvido.
Fiz
esse questionamento no último encontro (reunião) do dia 06 de agosto que
culminou com meu afastamento da instituição e fui prontamente contestado pela
Coordenação do CRAS que visivelmente incomodada argumentava ser impossível
fazer atividades com os pais; pois o CRAS não tinha carga horária para isso.
Opa! Hellô!
Alto lá retrucou o professor Diógenes: se usarmos (Repara o discurso, já me
considero membro da comunidade para os que têm a percepção apurada)
inteligência envolvemos os pais nos projetos do CRAS sem necessariamente ter
que mexer na carga horária. E a Festa Junina foi uma ótima oportunidade perdida
de ter feito isso. Era só ter diminuído os gastos com a “vaca atolada” e com a “canjiquinha”
que sobrou uma panela cheia e ter colocado mais pipocas no saquinho para ter garantida a presença dos pais, sempre
imprescindível em qualquer projeto de cunho social realmente comprometido com
as problemáticas sociais e a proteção das famílias.
No que se
refere à carga horária usada como justificativa para o não trabalho com os
pais; seria de bom alvitre a Coordenação do CRAS explicar à comunidade o porquê
do CRAS não funcionar diariamente oito horas (8h) por dia como determina o MDS?
Funcionamento de 8h às 12h e 13h às 17hs
funcionando para o público com toda a equipe disponível determina o MDS. Por
que não é cumprido?
Atenção!
Atenção! São duas horas a menos que a comunidade/prefeitura/povo perde de
serviços não prestados a ela e que a comunidade/prefeitura/povo mesmo assim está
pagando por eles. Aí complica. Me entende?
É tão difícil
um CRAS oferecer um cronograma de atividades diárias que incluem duas oficinas
de duas horas pela manhã e duas pela tarde quando dispõe de profissionais para
isso e quatro horas de carga horária em cada turno? Não sei qual o motivo do
impedimento! Falta o quê? Vamos descobrir juntos para o bem coletivo? Vontade política?
Planejamento dos coordenadores? O que será?
Diga-me com sinceridade
se isso é coerente? Para uma atividade que acontece uma vez por semana com a
querida turma de idosos mobiliza-se ônibus e carros que cruzam a cidade para trazerem
os alunos para uma atividade de uma hora e meia que começa às 15h e mais um lanche
de meia hora. Tenha dó!
O que impede
essa turma chegar às 13hs e fazer duas oficinas, uma corporal e outra artesanal
de duas horas cada e depois o lanche? O que impede os educadores de ministrarem
essas oficinas se lá estão contratados para isso e com carga horária suficiente
para isso?
E melhor eu ir
concluindo o relato que já fui bem
claro.
Irritado com a
não liberação do meu pagamento no dia 01 de Agosto de 2014; o que acarretou
dores de cabeça particulares no fim de semana, já que tive que “negociar o atraso da quitação de débitos junto a meus
credores”; e inconformado com a minha situação irregular trabalhista novamente,
uma vez que meu “Contrato” estabelecido com a Prefeitura tinha vigência de
02/04/2014 só até 02/07/2014; resolvi me “vingar” do contratante “negligente” –
a Prefeitura, não indo trabalhar no dia
05/08/2014; forçando assim uma chamada
para “conversar” que finalmente regularizaria a situação.
Na quarta-feira
dia 06/08/2014, no auge da indignação recebo um telefonema às 09:30 hs avisando
que haveria uma reunião extraordinária às 10:00 no CRAS.
Pensei:
Finalmente vou participar de uma reunião efetiva do CRAS. É hoje que vou fazer
a apresentação da “diagnose” que prometi à coordenação do CRAS e finalmente
propor algumas discussões e ideias a serem desenvolvidas. Ledo engano!
A pauta de assuntos da
reunião era outra... Informes! Informes! Informes! Justificativas!
Justificativas! Justificativas! Mas uma vez o CRAS e seus projetos não eram
prioridade na reunião do mesmo. Ouvi calado e não contratado tudo. Até que
findada a reunião, quando todos os educadores já haviam saído e na mesa apenas
estavam a Coordenadora do CRAS, a Senhora Secretária da Assistência Social e o
senhor conhecido como PT; a Senhora Secretária da Assistência Social me
perguntou por que eu havia faltado ontem (dia 05/08). Respondi indignado com o
ocorrido que faltei porque quis; para me vingar da “Prefeitura” que me deixou
sem dinheiro no fim de semana.
Argumentando
que minha resposta não era profissional a interlocutora citada me manda essa
pérola de observação quando falei que fiquei sem dinheiro para comer no fim de
semana: “O Senhor, tão inteligente, não sabe se planejar até o fim do mês?”
Eu realmente
devo ter cara de demente para alguém achar que eu iria ouvir isso passivamente
sem me indignar. Que adianta me planejar se o contratante não se planeja para
me pagar e me deixa na mão?
Ou
seja, o que eu tentava evitar aconteceu. Em situação irregular contratual fui
convidado a me retirar do CRAS e sem amparo nenhum legal fui constrangido vinte
minutos antes de ministrar uma aula para idosos sob a acusação de “desacato” à
autoridade.
Uma
hora depois, já tomando um bom sol em casa, recebo a surreal ligação da
Prefeitura de Guarani solicitando minha presença na assistência para assinar
minha carta de demissão. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK Só rindo! Já
viu quem não é contratado fazer uma carta de demissão para alguma empresa?
Lamento se isso virar piada na web. Vou escrever hoje minha carta de demissão da
NASA antes que eles me liguem solicitando! Eu mereço!
Incoerências
administrativas aqui, incoerência ali! Aviso aos “navegantes” que aqui na
comunidade de Guarani – MG mereci e tenho merecido o respeito e o carinho dos
que conseguiram perceber em mim “um filho da mãe gentil” trabalhando por um
Brasil melhor, mais digno e mais justo.
Ninguém
em cargo público desprovido de capacidade para exercê-lo em Guarani – MG ou em,
qualquer município do nosso vasto e vilipendiado país irá me fazer acionar a
Justiça contra a comunidade que me acolheu. Ainda que seja meu direito demandar
meus direitos e que tenha sido constrangido no exercício digno de minha
cidadania enquanto educador e ator social; jamais demandarei a Prefeitura de
guarani na Justiça por equívocos de seus atores sociais que como eu só querem o
bem da coletividade... Assim espero! Mas que pelo visto parecem que não sabem o
que fazem.
Vejamos
aonde vai chegar isso! Espero que o tiro no pé sare; ajudo até a curar com
rezas; mas não vai correr pra tentar ferrar um guerreiro da luz (eu) não que
corre o risco de ficar perneta. O tiro no pé vai inflamar e aí vai ser difícil
dar passos em direção a afirmação digna da cidadania e da essência de Ser Humano.
Espero
que meu relato/desabafo indignado sirva para promover a reflexão e o debate no
Município de Guarani – MG sobre as práticas, ações e atitudes no plano da ação
social ética e cidadã envolvendo os atores sociais que atuam na grande obra...
a construção de uma realidade mais digna e maias justa no nosso país.
Atenciosamente;
Prof. Diógenes Lima
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário. Ele é imprescindível para a dinamização desse espaço. Grato pela sua visita!