segunda-feira, 18 de agosto de 2014

CARTA PÚBLICA AO PREFEITO DE GUARANI - MG






Excelentíssimo Senhor Prefeito Paulo Neves

Eu, Diógenes Pereira de Lima, portador da identidade MG-20.922.404; Título Eleitoral Inscrição nº 008178540329, Zona 124, Sessão 0015 – Guarani – MG; residente na Chácara Solar de Outono, SN1 em Guarani – MG; faço chegar publicamente à Vossa Excelência um relatório de vivências e observações feitas enquanto Educador vinculado ao Centro de Referência da Assistência Social – CRAS de Guarani – sob a abrangência administrativa de sua gestão no cumprimento de seu mandato como Prefeito  do período de 11 de fevereiro de 2014 a 06 de agosto de 2014. Quase exatos seis (06) meses.

Espero que meus vinte e cinco (25) anos de experiência em Arte Educação possam servir de algo na minha tentativa de contribuir através da ação sócio/cultural e artística para uma sociedade mais digna e mais justa no nosso país; no caso aqui, merecendo a honra de atuar como Arte Educador no Município de Guarani exatamente no festejado ano do Centenário dessa acolhedora cidade.

É importante destacar que não tenho nenhum vínculo partidário em Guarani e que o debate e a reflexão que proponho jamais poderão ser vivenciados com veemência e coerência se atrelado ao ranço do partidarismo e dos interesses outros que não os da comunidade pela qual humildemente me sinto impulsionado a lutar por seus interesses - a comunidade “excluída” de Guarani – MG. 

Essa neutralidade partidária providencial no atual cenário político do Município de Guarani – MG no contexto mais amplo do cenário político nacional me imbui de imparcialidade para somar na medida do meu possível a partir de minha experiência como idealizador, coordenador e integrante de projetos em Arte Educação de comprovada pertinência educacional na Rede Municipal de Ensino do Rio de Janeiro e em Programas Educacionais como o de Crianças da Petrobrás.

Aproveito a ocasião para esclarecer que não tenho nenhuma pretensão política no Município de Guarani – MG que não a de atuar como Arte Educador, dinamizador sócio/cultural no sentido mais amplo do termo; e que a comunidade terá sempre em mim uma voz para à princípio dialogar com as instituições governamentais por seus/nossos direitos sócio/culturais e artísticos, mas se necessário for... para gritar também por esses direitos.

No dia 11 de fevereiro de 2014 iniciei minha atuação como Arte Educador em Guarani.

Indicado pelo Tuca (o do bar), morador do Pirapitinga, fui contatado no Rio de Janeiro por Paulinho, vulgo “Paulinho Cata-Ovo”, no começo de Janeiro.

Rapidamente entrei em contato e agendei uma apresentação do Projeto “Guarani de mãos dadas exercitando a cidadania” onde proponho a vivência/capacitação de quinze (15) adolescentes e jovens em situação de risco em “Danças Circulares”.

Acreditando ser interesse da Prefeitura de Guarani a capacitação e a inclusão social desses jovens; fui me adaptando aos interesses da Prefeitura... naquele momento muito divergentes dos meus no plano educacional. Mas com a intenção de no caminhar do processo acenar junto à Prefeitura e à Coordenação do CRAS para a necessidade de se pensar/repensar um Plano Politico Pedagógico de Ação no âmbito educacional do CRAS.

A minha estratégia era convencer à Prefeitura, na pessoa da Secretária de Assistência Social, que uma aula de Zumba com 1000 assinaturas e CPF para justificar a atuação de uma Instituição é nada no fazer político ético e digno comparado à inserção sócio/cultural e artística de 15 (quinze) jovens em situação de risco que se tornam referências vivas para a comunidade em flagrante e dinâmico desenvolvimento pessoal; exemplos vivos de incentivo político e fomento a afirmação ética e digna da cidadania através da Arte Educação.

Atender a demanda de 4 (quatro) turmas de aulas de dança  adultas às terças e quintas respectivamente de 18:00 às 19:00 hás e das 19:00 às 20:00 hs era prioridade e passou a ser quase uma “condição” indireta para poder desenvolver um projeto em arte educação com crianças e adolescentes pela manhã  e pela tarde.

Passado um mês...  Percebendo que a falta de público era um problema nas manhãs e tardes na oficina de Dança do já “inserido” socialmente em Guarani Prof. Diógenes; comecei a me incomodar e muito com o fato de estar recebendo sem estar sendo efetivamente aproveitado em minhas capacidades e habilidades didático-pedagógicas no plano do fazer educacional; já que as aulas de dança para crianças e adolescentes estavam acontecendo com baixíssimo público.

Já nesse então acenava para a Sr.ª Vice-Prefeita que melhor seria aproveitado atuando como educador no CRAS ou desenvolvendo algum projeto em dança atrelado à Secretaria de Educação; mas parece que nunca fui claro ou talvez em sua leitura da situação ela achasse que tudo estava indo bem.

Percebendo que a dinâmica de atuação dessa gestão coordenadora do CRAS não resultaria em público nas oficinas me ofereci para ligar para alunos do ex-professor inscritos no CRAS para informa-los do reinício das aulas de dança agora com novo professor, eu. Tentava eu na medida do meu possível fazer algo de divulgação. (Fui contratado para isso? Não. Alias nem contratado tinha sido ainda).

Apesar de o CRAS estar diretamente ligado à Prefeitura me causou muita estranheza trabalhar 2 (dois) meses em situação irregular; mas é claro; correndo atrás da regularização da minha situação trabalhista; afinal de contas hoje em dia nem diaristas trabalham sem contrato legal! Está me entendendo?

Lembrar o episódio do meu primeiro pagamento pelos serviços prestados é lamentável, mas necessário. Uma vez cumprido um mês de trabalho (OBS: sem contrato formal nenhum com a Prefeitura) recebi um cheque que não condizia com o valor que tinha sido acordado com a Sr.ª. Vice-Prefeita para as 10 horas semanais/40 horas mensais de aulas que havia trabalhado.

                Depois de todo o constrangimento de ter que reivindicar o que me deviam e ainda após muito “disse e me disse”; chegou-se a conclusão que sim; ouve um mal entendido que seria resolvido. Mas da pior maneira possível, pra variar.

A solução encontrada pelo contratante, no caso a Prefeitura através da coordenação do CRAS que justificou “Não temos como lhe pagar agora a diferença que ficou faltando; então você falta duas aulas e tudo fica resolvido, nos te pagamos assim mesmo”; foi lamentável. Ou não foi?

Em Reunião com a Sr.ª Vice-Prefeita que confesso até hoje não saber se é Vice-Prefeita ou Secretária da Assistência Social. Ou se é as duas coisas. O que seria lamentável; se for o caso. Pois além de impedir a atuação de outro ator social (cidadão guaraniense) ocupando um cargo que deveria ser de outro; corre o risco de no calor do acúmulo das responsabilidades; acabar cometendo erros que podem terminar funcionando como um tiro no próprio pé em uma gestão que esteja desatenta aos verdadeiros interesses da comunidade.

Boa vontade ajuda, mas o que resolve mesmo é competência e a capacidade de ouvir aliados e parceiros comprometidos com os interesses coletivos e com o bem comum.

E foi ouvindo “mas, porém, contudo, todavia, entretanto e outras conjunções adversativas no discurso” que tratei de entender o ponto de vista da atual coordenação do CRAS que tendo como parceiro um profissional da Arte Educação, reconhecido internacionalmente e disposto a somar; não o estava sabendo aproveitar.

Foi então que sugeri que meus horários na Quadra de Esportes sem público fossem substituídos por horários dedicados aos alunos que frequentavam o CRAS.

Unindo o útil ao agradável; já que sinto prazer no ato de educar e o faço por necessidade espiritual e não material (para sobreviver) como muitos são levados pelas circunstâncias a fazer; ofereci-me em junho à coordenação do CRAS para realizar uma atividade com os alunos que na ocasião; segundo educadores e a coordenação estavam impossíveis. “Difíceis de lidar”. Principalmente os adolescentes do Pro-Jovem que segundo educadores e coordenação; não respeitavam ninguém.

Na minha estratégia de aproximação do grupo visando diagnosticar onde estava a “cisma” entre educadores/educandos/funcionários pedi à coordenação que me desse a chance de desenvolver uma atividade com as crianças sem a formalidade de ser apresentado como Professor de Dança. A minha ideia era munido  da neutralidade detectar o problema a partir de uma dinâmica coletiva e fazer uma diagnose para em Reunião propor uma ação de integração do grupo repensando os próximos passos e ações de planejamento do CRAS.

Fui comunicado de que no dia 09 de julho teríamos nossa Festa Junina. Ou melhor, o CRAS estaria realizando sua Festa Junina e os educadores me perguntaram se eu poderia fazer uma dança com as crianças.  Aceitei o desafio e parti para a diversão! Adoro essa parte.

Com as crianças consegui em 4 (quatro) encontros conversar sobre o CRAS (O que é? Para que serve? Como funciona? E como funcionaria melhor se todos nós; funcionários, educadores e alunos respeitássemos o espaço e entendêssemos sua verdadeira função).
O Astral mudou positivamente e conseguimos criar juntos 3 (três) danças em 4 (quatro) dias para serem apresentadas na Festa Junina.
Buscando aproveitar o caráter comunitário das tradicionais Festas Juninas propus à coordenação do CRAS a realização da Festa na Praça de Esportes com uma gincana que integraria todos os alunos do CRAS em quatro grupos; coisa difícil até aquele então; disputando corridas do saco, do ovo, dança da laranja, corrida da agulha e etc.

Resgatar o interesse das crianças pelo lúdico fazendo uma viagem pelo universo das brincadeiras que faziam a alegria dos educadores quando criança foi a estratégia utilizada por esse educador que voz escreve para aproximar/integrar alunos e educadores do CRAS na ocasião. Não foi para isso que pediram minha ajuda meu Jesus Cristinho? E olha que estava funcionando até eu descobrir que o evento não seria na quadra e sim nas instalações do CRAS. Sem ser aberto à família.

As dificuldades listadas pela Coordenação do CRAS para a realização da festa junina na quadra de esportes foram tantas e tão óbvias quando não se tem a vontade politica e a compreensão da necessidade de dinamizar a relação CRAS/Educadores/Educandos/Funcionários/Família/Comunidade que não vale a pena listar.

Perdia a Prefeitura uma oportunidade efetiva de ser transparente e coerente com a comunidade compartilhando as conquistas no plano da integração social e da inclusão alcançadas pelos projetos desenvolvidos pelo CRAS. Que pena!

A justificativa era que na quadra pareceria que era uma festa pública, mas não era. Opa! E que o CRAS não tinha/tem dinheiro para bancar uma festa aberta à comunidade. Ou seja, a festa aconteceu sem a gincana, que foi descaracterizada em sua função integradora dos alunos do CRAS como um todo e os educadores; se transformando em apenas uma atividade da Oficina do Prof. Diógenes realizada na semana seguinte. Lamentável!

Estou até hoje esperando uma reunião efetiva de avaliação das atividades desenvolvidas no CRAS posterior à festa para uma avaliação onde pretendia expor para debate e reflexões as observações sobre a experiência vivida com os alunos do CRAS que culminaram com a apresentação das danças na Festa Junina e a gincana, mesmo realizada fora do contexto proposto.

Enquanto as raras reuniões no CRAS não tiverem como pauta o próprio CRAS, suas funções; seus erros e acertos no serviço à comunidade; planejamentos com metas e objetivos a serem alcançados a curto, médio e longo prazo seguido de avaliações. Enquanto a prioridade for justificar ações e esclarecer fatos da atual gestão; essa mesma gestão corre o risco de pecando pela negligência perder a oportunidade de fazer a diferença na história política de Guarani. (Em seis meses participei de duas reuniões sem direcionamento efetivo para as questões e demandas da instituição, onde pasmo fui obrigado a ouvir um desfilar de justificativas para atos e ações políticas do senhor Prefeito). E quê? Sou Educador... Quero planejar, debater, compartilhar estratégias de ação, analisar, refletir atitudes no fazer educacional em benefício de todos. O resto é secundário. É tão secundário que Ser educador independe de ser funcionário da Prefeitura ou não. Dá para entender meu raciocínio Sr. Prefeito? Ou será que não me faço entender?

Das observações mais preocupantes destaco a completa ausência da presença dos responsáveis dos alunos atendidos pelo CRAS integrados de alguma maneira à instituição. Sendo o CRAS uma instituição voltada diretamente para a família soa incoerente que os responsáveis pelos alunos não sejam de alguma maneira estimulados a se integrarem à instituição ainda que apenas no acompanhamento da participação do seu tutelado nos projetos através de reuniões periódicas que fortaleçam os vínculos com a instituição e o respeito e a compreensão da importância social do trabalho nela desenvolvido.

                Fiz esse questionamento no último encontro (reunião) do dia 06 de agosto que culminou com meu afastamento da instituição e fui prontamente contestado pela Coordenação do CRAS que visivelmente incomodada argumentava ser impossível fazer atividades com os pais; pois o CRAS não tinha carga horária para isso.

Opa! Hellô! Alto lá retrucou o professor Diógenes: se usarmos (Repara o discurso, já me considero membro da comunidade para os que têm a percepção apurada) inteligência envolvemos os pais nos projetos do CRAS sem necessariamente ter que mexer na carga horária. E a Festa Junina foi uma ótima oportunidade perdida de ter feito isso. Era só ter diminuído os gastos com a “vaca atolada” e com a “canjiquinha” que sobrou uma panela cheia e ter colocado mais pipocas no saquinho  para ter garantida a presença dos pais, sempre imprescindível em qualquer projeto de cunho social realmente comprometido com as problemáticas sociais e a proteção das famílias.

No que se refere à carga horária usada como justificativa para o não trabalho com os pais; seria de bom alvitre a Coordenação do CRAS explicar à comunidade o porquê do CRAS não funcionar diariamente oito horas (8h) por dia como determina o MDS? Funcionamento  de 8h às 12h e 13h às 17hs funcionando para o público com toda a equipe disponível determina o MDS. Por que não é cumprido?  

Atenção! Atenção! São duas horas a menos que a comunidade/prefeitura/povo perde de serviços não prestados a ela e que a comunidade/prefeitura/povo mesmo assim está pagando por eles. Aí complica. Me entende?

É tão difícil um CRAS oferecer um cronograma de atividades diárias que incluem duas oficinas de duas horas pela manhã e duas pela tarde quando dispõe de profissionais para isso e quatro horas de carga horária em cada turno? Não sei qual o motivo do impedimento! Falta o quê? Vamos descobrir juntos para o bem coletivo? Vontade política? Planejamento dos coordenadores? O que será?

Diga-me com sinceridade se isso é coerente? Para uma atividade que acontece uma vez por semana com a querida turma de idosos mobiliza-se ônibus e carros que cruzam a cidade para trazerem os alunos para uma atividade de uma hora e meia que começa às 15h e mais um lanche de meia hora. Tenha dó!

O que impede essa turma chegar às 13hs e fazer duas oficinas, uma corporal e outra artesanal de duas horas cada e depois o lanche? O que impede os educadores de ministrarem essas oficinas se lá estão contratados para isso e com carga horária suficiente para isso?


E melhor eu ir  concluindo o relato que já fui bem claro.
Irritado com a não liberação do meu pagamento no dia 01 de Agosto de 2014; o que acarretou dores de cabeça particulares no fim de semana, já que tive que “negociar  o atraso da quitação de débitos junto a meus credores”; e inconformado com a minha situação irregular trabalhista novamente, uma vez que meu “Contrato” estabelecido com a Prefeitura tinha vigência de 02/04/2014 só até 02/07/2014; resolvi me “vingar” do contratante “negligente” – a Prefeitura,  não indo trabalhar no dia 05/08/2014;  forçando assim uma chamada para “conversar” que finalmente regularizaria a situação.

Na quarta-feira dia 06/08/2014, no auge da indignação recebo um telefonema às 09:30 hs avisando que haveria uma reunião extraordinária às 10:00 no CRAS.

Pensei: Finalmente vou participar de uma reunião efetiva do CRAS. É hoje que vou fazer a apresentação da “diagnose” que prometi à coordenação do CRAS e finalmente propor algumas discussões e ideias a serem desenvolvidas. Ledo engano!

A pauta de assuntos da reunião era outra... Informes! Informes! Informes! Justificativas! Justificativas! Justificativas! Mas uma vez o CRAS e seus projetos não eram prioridade na reunião do mesmo. Ouvi calado e não contratado tudo. Até que findada a reunião, quando todos os educadores já haviam saído e na mesa apenas estavam a Coordenadora do CRAS, a Senhora Secretária da Assistência Social e o senhor conhecido como PT; a Senhora Secretária da Assistência Social me perguntou por que eu havia faltado ontem (dia 05/08). Respondi indignado com o ocorrido que faltei porque quis; para me vingar da “Prefeitura” que me deixou sem dinheiro no fim de semana.

Argumentando que minha resposta não era profissional a interlocutora citada me manda essa pérola de observação quando falei que fiquei sem dinheiro para comer no fim de semana: “O Senhor, tão inteligente, não sabe se planejar até o fim do mês?”

Eu realmente devo ter cara de demente para alguém achar que eu iria ouvir isso passivamente sem me indignar. Que adianta me planejar se o contratante não se planeja para me pagar e me deixa na mão?
                Ou seja, o que eu tentava evitar aconteceu. Em situação irregular contratual fui convidado a me retirar do CRAS e sem amparo nenhum legal fui constrangido vinte minutos antes de ministrar uma aula para idosos sob a acusação de “desacato” à autoridade.
                Uma hora depois, já tomando um bom sol em casa, recebo a surreal ligação da Prefeitura de Guarani solicitando minha presença na assistência para assinar minha carta de demissão. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK Só rindo! Já viu quem não é contratado fazer uma carta de demissão para alguma empresa? Lamento se isso virar piada na web. Vou escrever hoje minha carta de demissão da NASA antes que eles me liguem solicitando! Eu mereço!

                Incoerências administrativas aqui, incoerência ali! Aviso aos “navegantes” que aqui na comunidade de Guarani – MG mereci e tenho merecido o respeito e o carinho dos que conseguiram perceber em mim “um filho da mãe gentil” trabalhando por um Brasil melhor, mais digno e mais justo.

                Ninguém em cargo público desprovido de capacidade para exercê-lo em Guarani – MG ou em, qualquer município do nosso vasto e vilipendiado país irá me fazer acionar a Justiça contra a comunidade que me acolheu. Ainda que seja meu direito demandar meus direitos e que tenha sido constrangido no exercício digno de minha cidadania enquanto educador e ator social; jamais demandarei a Prefeitura de guarani na Justiça por equívocos de seus atores sociais que como eu só querem o bem da coletividade... Assim espero! Mas que pelo visto parecem que não sabem o que fazem.

                Vejamos aonde vai chegar isso! Espero que o tiro no pé sare; ajudo até a curar com rezas; mas não vai correr pra tentar ferrar um guerreiro da luz (eu) não que corre o risco de ficar perneta. O tiro no pé vai inflamar e aí vai ser difícil dar passos em direção a afirmação digna da cidadania e da essência de Ser Humano.
                Espero que meu relato/desabafo indignado sirva para promover a reflexão e o debate no Município de Guarani – MG sobre as práticas, ações e atitudes no plano da ação social ética e cidadã envolvendo os atores sociais que atuam na grande obra... a construção de uma realidade mais digna e maias justa no nosso país.

Atenciosamente;

Prof. Diógenes Lima

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