OS ESTRAGOS DA REFERÊNCIA TIRIRICA NAS SALAS DE AULA

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Hoje começaram as provas finais nas escolas públicas da Rede Municipal de Ensino da Cidade do Rio de Janeiro e a sociedade desconhece os estragos que a referência "Tiririca" está promovendo no pensamento/raciocínio dos nossos estudantes. 

Para os internautas estrangeiros é preciso explicar. Um personagem da mediocre televisão brasileira, analfabeto funcional, um literal palhaço; foi o "deputado federal" mais votado das últimas eleições no Brasil; contrariando todas as regras de civilidade e organização de um processo eleitoral sério, já que comprovadamente esse senhor não consegue ler e muito menos escrever uma frase coerentemente. Ou seja...  Como essa criatura desprovida de condições mínimas para o exercício da função a que foi eleito conseguiu se candidatar?

O descaso com a política em nossa sociedade que, distanciada e muito de suas origens na Grécia, onde ser político era sinônimo de comportamento ético e moral de elevada transcendência na vida em sociedade, promoveu essa vergonhosa situação, onde um palhaço analfabeto agora é referência para crianças e jovens do descompromisso com a necessidade do processo educacional na formação do cidadão capaz do exercício pleno de sua cidadania.

Sou professor e hoje no primeiro dia de provas a frase que mais foi ouvida nas salas de aulas onde a já sucateada educação brasileira tenta às duras penas encontrar solução para suas problemáticas foi: " Se o Tiririca que é analfabeto foi eleito deputado federal para quê eu vou perder meu tempo estudando?"

Como se não bastassem os exemplos patéticos de antiética e falta de moral que abundam na mídia nos diferentes segmentos sociais; agora temos um palhaço analfabeto eleito "deputado federal"com mais de 1 milhão de votos.

Pior do que essa criatura ser eleita é ver a sociedade assistir passiva a verdadeira carnavalização do processo eleitoral no Brasil.

Espero que algo mude o rumo dessa história e que esse senhor que burlou todas as regras do processo eleitoral seja punido e então possamos resgatar nossa dignidade acenando para nossas crianças e jovens que não há outro caminho para a civilidade e para o progresso social que não seja a educação digna, ética e realmente cidadã.