A arte e o esporte como caminhos para inserção social no resgate de crianças e adolescentes em situação de risco em nosso país deveria ser prioridade em todas as políticas públicas voltadas para a sociedade civil.
Fica muito difícil pensar um futuro mais digno e mais justo em nossa sociedade negligenciando prioridades na formação educacional daqueles que certamente farão o futuro do nosso país.
Hoje, frente ao assustador descaso com a formação realmente cidadã desses jovens, vitimados por leis e mecanismos que reforçam a exclusão; surge um desafio ainda maior – o acompanhamento e a análise; visando a transparência das ações, bem como a avaliação dos resultados alcançados, de iniciativas e projetos que se justificam por desenvolverem trabalhos que a priori deveriam atender aos interesses dessa população, mas que na verdade acabam atendendo a interesses políticos e financeiros de terceiros exclusivamente.
O “Boom” das Ongs, mundialmente conhecidas como organizações da sociedade civil de interesse público, alternativas do terceiro setor para a transformação social; abriu espaço também para o famigerado oportunismo de “almas sebosas” contaminando uma idéia comprometida com valores de igualdade e fraternidade com ações mesquinhas pautadas no interesse político e na apropriação do bem comum em benefício de “alguns” poucos.
Já faz parte do passado a discussão e o debate sobre “A Farra das Ongs”, já que é bem mais fácil fingir que não está acontecendo nada do que ampliar a discussão e buscar soluções. Interesses muito escusos estão em jogo.
É mais simples e conveniente para as “almas sebosas” continuarem enganando os menos esclarecidos, ou se preferirem “os excluídos”, a partir de discursos bem intencionados na luta pela afirmação de suas cidadanias e de ações nada transparentes na administração de recursos captados para essa luta quase fictícia que muitas vezes é substituída por ações muito claras e objetivas na efetivação e na manutenção do “status quo”, a exclusão.
Sem desmerecer a lisura e o real comprometimento de algumas entidades, que fundamentando suas ações e práticas em valores morais e éticos trabalham exaustiva e heroicamente pelo interesse público; fica aqui o aceno para que voltemos a debater e analisar cuidadosamente o tema, infelizmente “démodé” para mídia impressa, falada e escrita, da “Farra das Ongs”; na tentativa de encontrar mecanismos e caminhos que nos conduzam à prática efetiva da legislação do terceiro setor. Só assim poderemos minar as ações deploráveis das “Associações dos Bem Intencionados e Cia”, verdadeiras gangs nefastas que se dizem ongs, quase sempre ocultas em nomes altamente convincentes e com objetivos grandio$o$. Quadrilhas organizadas que uzando o discurso do comprometimento com o “tudo pelo social" fazem a farra geral. Para bom entendor meias palavras bastam.
Texto escrito por Diógenes Lima em 2004, mas cuja reflexão que propõe segue oportuna.
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10/10/2010
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