Frequentemente relacionado ao início da Era de Ouro por algumas vertentes filosóficas esotéricas, o ano de 2012, na visão do mestre sufi Llewellyn Vaughan-Lee; é descrito no ensaio a seguir, retirado do livro "O MISTÉRIO 2012", como um tempo de despertar global que nos oferece a possibilidade de uma era de unificação, na qual uma consciência do divino retornará à vida diária.; lembrando que o mais importante nesse momento de transição é o modo como participamos do momento atual e como ajudaremos o mundo desperto.
O mestre sufi inicia sua enriquecedora reflexão apartir do seguinte questionamento: "Muitos profetizam que 2012 será um ano de tremenda mudança. No calendário maia, 2012 marca o fim do tempo, outras profecias veem esse ano como o início de uma nova era de Ouro. À medida que abordamos esse ano agora, nosso mundo está, de fato, sofrendo uma mudança acelerada - isso anuncia um fim, um começo, ou ambos?".
Afirma ele que "Entramos em um tempo de crise global. Vivemos cercados, quase sufocados pelos escombros de nossa civilização agonizante. A crença dos últimos séculos no dualismo e na separação, com seu foco no pensamento racional, trouxe grande progresso científico e material, mas também criou uma divisão negadora de vida entre espírito e matéria. Baniu Deus para o céu e despiu a Terra de sua sacralidade. Agora, toda reverência em relação ao nosso próprio corpo e ao corpo da Terra foi perdida; estamos sistematicamente saqueando e poluindo nosso mundo, destruindo os ecossistemas dos quais depende nossa sobrevivência. Impregnados de mateialismo, esquecemos porque estamos aqui. Criamos desolação física e espiritual, e nossa alma e a alma do mundo estão famintas".
Llewellyn Vaughan-Lee nos lembra que "há uma tradição de que essa era de separação será seguida por uma era de unificação, na qual a simples consciência da presença do divino retornará à humanidae e o divino, mais uma vez, retornará à dida diária. Se olharmos bem de perto, poderemos ver no meio da destruição as pistas de algo novo, as sementes de uma consciência global, uma consciência profunda de que somos todos um só povo, parte de um sistema vivo organicamente inter-relacionado. E dentro dessa consciência, outra consciência está despertando: um conhecimento primal de unificação que pertence à vida e é expressão direta do divino".
"Há também outra tradição que diz que, do mesmo modo que um indivíduo pode sofrer uma transformação espiritual, o mundo também pode. Há uma antiga promessa de que o mundo - como ser espiritual vivo - pode despertar e que seu coração pode se abrir e começar a cantar. O que isso significa nem mesmo conseguimos imaginar. Há pistas em nossa memória ancestral de que uma vez o mundo esteve desperto e cantou a canção sagrada da criação, quando tudo era totalmente vivo e mágico e parte dessa canção. Talvez essa tenha sido a Era de Ouro, que pode estar renascendo".
"Estas são profecias, possibilidades, portentos, promessas. Mas o que cada ensinamento espiritual nos diz é que apenas o momento presente é real. Somente no agora estamos vivos e temos acesso ao divino, que está dentro de nós e da vida. O que importa é como usamos o momento. Vamos permanecer nesse sonho narcisista, autodestrutivo, divertindo-nos com brinquedos da trivialidade? Se ousarmos despertar para o presente, poderemos ouvir um chamado proveniente das profundezas da criação, gritando para que trabalhemos com ele, para ajudá-lo nesse tempo de transição, para sermos os parteiros do futuro, para ajudar o mundo a despertar" finaliza o mestre sufi nos deixando uma mensagem de esperança frente a tantas especulações apocalípticas relacionadas ao badalo ano de 2012.
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10/10/2010
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